sexta-feira, 15 de abril de 2011
terça-feira, 13 de abril de 2010
Hoje é ....
domingo, 11 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
Aqui, já !!!!!!!!!!!!!!!!!
Zás! Entrou de rompante, sem licença!
Correu as mesas de nariz no ar,
Houve, na malta, uma alegria imensa
E uma senhora dona quase a desmaiar.
Os empregados dão-lhe caça,
Ele esquiva-se, esconde-se, ajudado
Pela malta. É um soberbo cão de raça,
Esbelto e bem tratado.
Fugiu à trela da dependência.
Por uns instantes (mais não terá!),
Escapa ao jogo da obediência,
Ao imperativo do aqui, já!
Depois dos caçadores haverem desistido,
Afagado e feliz,
Comeu um bolo, lento, estirado ao comprido,
E saiu quando quis.
(Com que emoção,
No circunspecto da minha idade,
Vivi, na fuga daquele cão,
A sensação de liberdade!)
António Manuel Couto Viana
(n. 1923)
As escadas não têm degraus, nº4
(Cotovia, 1991)
Correu as mesas de nariz no ar,
Houve, na malta, uma alegria imensa
E uma senhora dona quase a desmaiar.
Os empregados dão-lhe caça,
Ele esquiva-se, esconde-se, ajudado
Pela malta. É um soberbo cão de raça,
Esbelto e bem tratado.
Fugiu à trela da dependência.
Por uns instantes (mais não terá!),
Escapa ao jogo da obediência,
Ao imperativo do aqui, já!
Depois dos caçadores haverem desistido,
Afagado e feliz,
Comeu um bolo, lento, estirado ao comprido,
E saiu quando quis.
(Com que emoção,
No circunspecto da minha idade,
Vivi, na fuga daquele cão,
A sensação de liberdade!)
António Manuel Couto Viana
(n. 1923)
As escadas não têm degraus, nº4
(Cotovia, 1991)
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